sábado, 19 de março de 2011

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
MÍDIAS DA EDUCAÇÃO 
ATIVIDADE 3 ETAPA 3
ALUNA: MARINALVA TEIXEIRA




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RELATÓRIO DA JORNADA PEDAGÓGICA 2011


A jornada pedagógica no Colégio Estadual Idalice Nunes aconteceu no período de 01 a 04 de fevereiro de 2011, subsidiada pelos documentos, princípios e eixos da Educação da Bahia cujo foco o planejamento escolar.
Tendo em vista que o ato de planejar é sempre um ato de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação, partimos dos resultados da avaliação e planejamos com vista a dar uma resposta a um problema que consideramos como crítico na nossa escola – a leitura e a escrita.
Sabemos que o homem organiza e disciplina a ação, tornando-a mais responsável, mais complexa pelo planejamento.
Discutimos, avaliamos a nossa caminhada com base na programação da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, por que acreditamos que as sugestões correspondem com o nosso entendimento de que a ação planejar possibilita transformar a realidade numa direção escolhida, dá clareza às ações e põe em ação um conjunto de técnicas para racionalizá-las.
Refletir sobre a realidade escolar é o primeiro passo para a melhoria do trabalho pedagógico, pois, entendemos como meio necessário para a melhoria do ensino e da aprendizagem.
A direção, professores e coordenadora pedagógica, em unanimidade destacaram a validade das diretrizes da jornada pedagógica desse ano, a qual acolhemos pela sua pertinência, e o interessante é que experienciamos na prática.
Durante o processo de avaliação e reavaliação das ações para esse ano letivo, ficou configurado que a mensagem, 10 palavras proferida pela equipe gestora na abertura da jornada, foi importante, pois, a reflexão da mesma ressalta que o nosso trabalho precisa ser fortalecido como equipe, conforme texto abaixo:
A palavra de duas letras mais egoísta “EU”, evite-a...
A palavra de três letras mais venenosa... “EGO”, elimine-a...
A palavra de quatro letras mais usada “AMOR” pratique-o...
A palavra de seis letras mais rápida...  “FOFOCA” ignore-a...
A palavra de seis letras mais necessária ... “Perdão” aplique-o...
A palavra de três letras mais satisfatória ‘nós” use-a...
A palavra de nove letras mais agradável ... “humildade” aprenda-a...
A palavra de nove letras mais essencial ... “confiança” tenha fé...
A palavra de onze letras mais amorosa:  “Jesus Cristo” siga-o.
Que Deus te abençoe!
Feliz Dia!
Eu peço por você...
Em seguida, assistimos ao vídeo de Anísio Teixeira e as orientações via Web que assegurou a nossa compreensão sobre os procedimentos a serem assegurados no planejamento escolar.
No 2° momento discutimos os indicadores da escola, destacando os pontos fortes e os que precisam ser melhorados para serem utilizados no planejamento.

Discutimos a avaliação como reflexão transformadora em ação que nos impulsiona a novas reflexões sobre a nossa realidade. Desse modo, esse momento aconteceu com muita interatividade, onde os educadores discutiram nossas práticas pedagógicas e aprendemos sobre nós e nossa realidade escolar.


O ato de avaliar pressupõe acolhimento


A avaliação torna-se um ato amoroso na medida em que inclui o educando no seu curso de aprendizagem.
Durante esse momento vivenciamos quanto é abrangente o processo de avaliar, por que implica uma reflexão sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades.
Nesse espaço destacamos os indicadores da escola, rendimento, evasão e repetência, para desencadear a discussão e pontuar as dificuldades de aprendizagem e os conteúdos críticos. Pois, a avaliação necessita ser colocada a serviço do processo de ensino e aprendizagem, visando acompanhar o processo de aquisição de competências e ajudar os alunos a aprenderem melhor.
Em continuidade os professores enfocaram a necessidade de o planejamento ser efetuado por área do conhecimento, permitindo as interfaces.
Ainda nesse espaço realizamos a avaliação dos projetos (2010) para discutir e avaliar os que poderiam continuar. Nesse momento revisamos a Agenda 2010, avaliando-a e construindo a nova Agenda para o ano de 2011.
Depois da avaliação institucional, reservamos os dias 03 e 04 de fevereiro para a elaboração dos planos de curso por áreas e componentes curriculares, considerando a contribuição de cada área na consolidação do projeto: todos somos responsáveis para desenvolver o trabalho voltando o foco para Leitura e Escrita. Para esse planejamento utilizamos como subsídios as matrizes curriculares de referencia da SEC e a matriz de referencia SAEB/Prova Brasil.


E reafirmamos que de modo bastante produtivo proporcionamos a socialização e discussão dos trabalhos realizados nesse período, com os quais discutimos ajustes e pontos positivos, que com certeza melhorará a nossa prática.
As orientações para o planejamento pedagógico oferecidas pela SEC na jornada foam muito significativas, tanto em relação ao material escrito como o disponibilizado via web. Esse ambiente permitiu uma maior socialização dos objetivos da jornada. O recurso apresentou com muita clareza o programa de garantia do percurso educativo, que pontua dificuldades de aprendizagem, conteúdos críticos, e as alternativas metodológicas, como oficina de leitura, textos, artes e outras referências para a organização de conteúdos básicos por disciplina. Essa forma facilitou o entendimento da concepção, diretrizes, objetivos da nossa educação de acordo com o propósito da Secretaria de Educação do Estado da Bahia.
Como diz os professores:

“A jornada pedagógica deste ano na nossa escola teve um foco local, pautada na realidade da nossa própria instituição”
(Profª Aparecida)

“O planejamento realizado na própria escola é bem mais real, mais proveitoso, pois, a teoria e prática se concretizam”
(Profª Emília Malheiros)

“A jornada pedagógica na escola foi muito positivo, pois, pudemos discutir questões pertinentes a instituição. O material para elaboração do plano de curso já se disponibilizava na biblioteca, o que facilitou muito o trabalho do professor. Outro ponto positivo foi ser apenas um turno, pois possibilitou o professor, a aproveitar melhor o tempo, e findando a jornada cada profissional já havia preparado sua primeira semana de aula” (Profª Maria Eunice)

Os depoimentos revelam o quanto foi produtivo o nosso encontro e a prevalência do coletivo, torna a escola mais coesa com os princípios de uma educação realmente emancipatória.